“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.”

Amyr Klink

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28 maio, 2011

1 dia em Nîmes

Papai desminliguido depois da viagem
Chegamos de tardinha, mortos de cansaço, pois não sabíamos que esse trem tinha que se reservar o assento. Viajamo uma hora e meia em pé no corredor sem ar condicionado. Pior viagem de todas! Uff...
Depois  de uma dormidinha esperta no hotel e lavar as roupas, fomos conhecer um pouco a cidade e comer.
Lá há uma arena romana bem mais conservada do que a de Roma. Vimos somente por fora por causa do horário. Muito linda!

Fomos comer num restaurante vietnamita no Boulevard Victor Hugo. Divino o jantar! O destaque foi para o rolinho de carangueijo (nem crab) que desmanchava na boca. O vinho do Languedoc, excelente!
Peito de pato com arroz, rolinho e salada de broto de bambu

Rolinho de carangueijo
Rumo à viagem panorâmica até Clermond-Ferrand!

1 dia em Aix-en-Provance

Chegamos de tardinha, sem reserva de hotel. Fomos à central de informação e conseguimos um quarto apesar dos hotéis estarem todos completos, mas pagamos preço de Paris.
Nunca vi cidadezinha tão boêmia. Cheia de jovens, não sei como conseguem estudar com uma vida noturna tão intensa.
Fomos comer numa creperia. Papai pediu um crepe de salmão defumado com ovas de peixe escuras e vermelhas e espuma de limão. Mamãe e eu, um crêpe de vieiras maravilhoso e um crêpe doce recheado com creme de laranja, zeste de laranja, sorvete de mandarina e chantilly.

Crepe salgado

Crepe doce
De manhã, antes de pegarmos o trem ao 12:00 para Nîmes, demos uma voltinha de novo pela cidade. Encontramos uma feirinha de rua com produtos super frescos e bonitos. Tinha uma barraquinha com ervas de provance e sachês de lavanda.
Sachês de lavanda

Ervas de Provance
Peixes frescos na feira
Rumo à Nîmes!

Manhã em Nice

Nice - vista da colina do castelo
À caminho de Aix-en-Provance resolvemos passar a manhã em Nice e fazer um city tour num trenzinho turístico. Estava lotado, um sol rachando nossas cabeças, pois o teto era de vidro, a lateral do trem que eu fiquei era vedada com vidro, um abafamento total e, portanto, péssimas fotos. Mas a vista da colina do castelo é maravilhosa. Castelo? Que castelo? Soubraram poucas ruinas.
Ai e que vontade de entrar no mar com aquele  calor!
Eu no trem turístico ainda no começo e ainda empolgada
Rumo à Aix-en-Provance!

2 dias e meio em Bordighera - San Remo, Ventimiglia e Mônaco

A caminho de Ventimiglia, cidade italiana na fronteira com a França, conhecemos duas amáveis senhoras italianas que nos aconselhara a ficar hospedados em Bordighera, cidade colada em Ventimiglia, só que com hotéis mais em conta, afinal estávamos na riviera italiana.

Praia em Bordighera
No dia seguinte, com a greve de trem na Itália nos impedindo de atravessar a fronteira, passamos o dia visitando San Remo e Ventimiglia.
Em San Remo não vimos areia nas praias, só rochedos. As pessoas mais pareciam carangueijos tomando sol. Ah, vimos nosso primeiro topless! Comemos a primeira massa "al dente" na Itália, diferente das passadas. O cassino é lindissimo por fora.

Spaghetti alle vongole
Em Ventimiglia, como em Bordighera, as praias não têm areia, mas pedrinhas redondas (cascalho rolado).
Nenhuma praia aqui tem onda. São piscinas! Hoje entendo porque minha amiga Márcia conseguiu quebrar a clavícula num caldo no mar da Bahia.
Em Bordighera, na mesma rua do hotel, tivemos uma grata surpresa com a Pizzeria Napoletana. Pizzas maravilhosas e uns tira-gostos...hummm... Além disso, baratíssimo e tratamento de primeira.

Pizza: presunto cru / rucula com camarão 
No segundo dia, encerrada a greve, fomos à Mônaco.

Monaco
Fizemos um city tour num trenzinho, depois de uma longa subida até o ponto de chegada e saída deste. Na descida, famintos e decididos à ir almoçar em Nice para a segunda etapa de turismo do dia, mamãe confundiu o asfalto com o mar e deu um grande mergulho. Resultado: passeio de ambulância, duas horas e meia no hospital para tirar radiografia e curativos num joelho ralado e um nariz quebrado.

No hospital, fazendo pose com o nariz quebrado
Rumo à Aix-en-Provance!

26 maio, 2011

3 horas em Milão


Duomo de Milão

Visitamos a Duomo e a Galeria Vitório Emanuele. A Duomo é linda, com vitrais maravilhosos e quadros pendurados pela igreja. Muito diferente das outrasque temos visto.

Noivos com pombos na praça da Duomo
Comemos até agora a pior comida num restaurantezinho lindo onde se vendiam cópias de obras de arte.
Foi ótima a parada. Muito lindo!
Rumo à riviera italiana.

24 maio, 2011

1 dia e meio em Veneza

Ficamos hospedados em Veneza Mestre. Pegavamos um ônibus e depois os famosos vaporetos para nos locomover pelas águas. Veneza está abarrotada de turistas. Não somente deles, mas de lojinhas de lembrancinhas e de produtos de Murano. Não conseguimos apreciar a cidade. As lojas dominaram e suas tendas nos impedem de ver os prédios antigos.


Veneza e suas vendinhas intermináveis
 Um passeio de gôndola? 100 euros! Pensei: quem vai pagar 100 euros?. Pois havia engarrafamento de gôndolas. Uma atrás da outra. É tudo extremamente comercial. Não lembra nada a Veneza que vejo nos filmes. Fomos a Murano e vimos como fazer os famosos artigos de vidro. Você quer ver? 5 euros para 10 minutos de apresentação. Ah e o banheiro inflacionou! O palácio Ducale, na praça de San Marco, 14 euros a entrada. Há banheiro público aqui, 1,50 euro, mas tem hora para fazer xixi, na teoria é de 10:00 as 19:00. Na prática.... chegamos lá 18:40 e... ai, ai!


Tráfego de gôndolas
 Na praça San Marco tentamos nos sentar no famoso e elegante Café Florian, aberto desde 1720, mas o cafezinho a 6 euros/R$15,00 só depois que eu ganhar na loteria.
Imperdível: Fuori Menu perto do Rialto. Comemos calzones maravilhosos. A massa deles era perfeita! Tomamos uma salada de frutas com yogurte. Uma delícia! Nunca tomei um yogurte tão gostoso. Percebi que esse lugar é frequentado pelos nativos. Super recomendo!
Uma coisa interessante são as massas negras, com tinta de lula. Eu só conhecia a maneira de tingir a massa. Aqui eles colocam o corante é no molho. Primeiro, achei super diferente. Depois vi que não é nada prático. A boca dos comensais fica preta. É mil vezes pior do que um açaí.

Papai se lambuzando com o macarrão de tinta de lula
No geral, fomos embora bastante decepcionados. Meus pais que conheceram a cidade há 30 anos e eu que fui pela primeira vez e esperava bem mais.
Rumo à riviera italiana!

20 maio, 2011

2 dias em Comacchio

Alguns trens aqui na Europa têm que se comprar o assento. Não que seja permitido viajar em pé, mas eles encaram como coisas completamente diferentes: a passagem e o assento. Essa foi a primeira vez que fomos obrigados a comprar o assento, 9 euros para nós três, lembrando que já tínhamos gasto uma fortuna com o Euro Pass. Quando chegamos no trem, os assentos não existiam. Primeiro a responsável da companhia que fica dentro do trem cobrando as passagens nos disse para sentar em um tal lugar. 10 minutos depois o trem parou numa estação e algumas pessoas tiraram o papai e eu do lugar onde estávamos, pois tinham comprado para aquela marcação. Resultado: viajamos em pé! Tinha uma japonesa com um bebezinho no colo que passou pelo corredor com o trem em movimento procurando uma cadeira vazia para sentar. 
Passagem com marcação fantasma
 Esse trem foi o de Florença/Bologna. Já no de Bologna/Ferrara não tinhamos nº reservado. Foi um salva-se quem puder. Nós ficamos espertos e sentamos logo. Outros não tiveram a mesma sorte. Ah, e vagão eles chamam de carrozza. Francamente...
Mas aqui na Europa, bom, França e Itália, que conheço, eles não têm muito respeito com mais velhos ou com mães com criança no colo, não. Muito menos deficiente físico. O cara tirou o papai (de quase 70 anos) da cadeira no trem sem a menor cerimônia . A mulher com o bebê, ninguém cedeu a cadeira para ela. Em Paris cansei de tentar ceder minha cadeira para algum idoso que ficasse em pé ao meu lado, mas eles não aceitam sentar de jeito nenhum, provavemente quando eram jovens não cediam e agora não querem sentar. Eles são bem corretos nesse ponto. Deficiente físico.... tudo bem que são cidades antigas. Quem conhece Paris sabe que os metrôs têm umas escadarias enormes. Mas a maioria dos hotéis que temos ficado não têm elevador. Temos que carregar nossas malas. Deficiente físico aqui na Europa não tem direito a viajar! Fila prioritária? Nem pensar!

Apesar de toda a raiva, a viagem de trem de Bologna a Ferrara e a de ônibus de 1 hora de Ferrara a Comacchio foi uma delícia. Pudemos apreciar a paisagem italiana. A agricultura forte, vinhedos e plantações de milho sem fim e pequenas cidadezinhas. 
A água do Adriático não é tão gelada quanto eu pensava, mas a quantidade de água viva na areia e o fato de eu ter esquecido de colocar meu biquine na mala me desanimaram de vez de tentar dar um mergulho.
Chegada a treponti em Comacchio
A mamãe está apaixonada por Comacchio. Nem tanto pelos habitantes. Ela olhou todas as portinhas das vielas que saem dos Corso de Juisepe Garibalde, antiga via San Agostino, onde moravam os meus tataravôs. Quase que entre duas a três casas há vielas muito longas que dão para as outras ruas paralelas. Quase todas as casas têm imagens de santos na frente. Muitas delas e alguns comércios estão à venda. Alguém se interessa?

Cortinas externas nas portas e janelas. No mercado custavam 1 euro.
A cidade estava bastante vazia. Parece-me que é uma cidade pequena que ao redor existem várias praias. Então no verão isso daqui deve ferver de gente. Para mim a cidade é uma roça. As pessoas são bem atrasadas com relação a internet e inglês. Quase todo o comércio fica fechado. Os que abrem, abrem para lá de dez da manhã, fecham no meio da tarde e depois abrem de novo, mas fecha as sete e meia da noite.

Tentamos andar de barco pelos canais, mas desistimos. Perguntamos o preço e eles falaram que somos nós que dizemos quanto queremos pagar. Papai achou que ia dar confusão no final. Eu e a mamãe ficamos com medo de ser mandadas "tomar no ..." de novo.

Canais de Comacchio
Comemos quando chegamos, no restaurante do nosso hotel. Papai pediu um raviole negro recheado de abóbora e com molho de camarão. Maravilhoso! Eu e mamãe pedimos um risotto (só porque estava escrito riso carnarolli no cardápio, arroz típico italiano) de um peixe que não sei dizer o nome mas não se vê o peixe, ele desmancha. Muito saboroso! E para experimentarmos... o prato típico de Comacchio: enguia. Enguia é aquela cobrinha que vive no mar. Bom... foi só para experimentar, não para repetir!
Enguias vivas na peixaria
Hoje comemos spaghetti ao frutos do mar. Êta vida ruim, né!
Ah, hoje tinha uma feira enorme na cidade. Não sei se ela acontece uma vez por mês ou a cada 2 meses. Só sei que eu e a mamãe amamos! Tinham uns indianos vendendo bijouterias e prata. Comprei uma pulseira de prata maravilhosa! Já perdi. Ai, que tristeza, não me conformo até agora. Acho que foi na areia da praia, porque do contrário eu teria escutado ela caindo no chão.
Por falar em praia.... pegamos o taxibus para ir a Porto Garibaldi, uma praia pertinho daqui. Valor da passagem: 1,50 por pessoa. Papai deu 5 euros ao motorista. Ele disse que lhe daria o troco (0,50) mais tarde, porque agora não tinha, e deu apenas um ticket. De repente, o ônibus parou atrás de outro. Ele disse que havia uma coincidência e que havia outro indo para a região, então que deveríamos trocar. A motorista do outro nos pediu para ver os 3 tickets. Nós então dissemos que já havíamos pago e que nem recebemos o troco. Ela chamou ele e começamos a discutir. Ele jurou de pé junto que o papai tinha pago 1,50. Até que uma senhora italiana disse com firmeza que nós estavamos dizendo a verdade. Ele teve que nos pagar.  Como um cara desse não é demitido? A motorista até ligou para alguma pessoa e contou o ocorrido. Na volta pegamos ele de novo!
 
Corneto, pão dos restaurantes


 Os pães daqui são intragáveis! São secos e grosseiros.

Piadina, pão típico de Comacchio














Até então eu achava que seria nosso primeiro dia na Itália sem sermos passados para trás. Doce ilusão! No supermercado o papai comprou várias coisas para o nosso jantar no quarto do hotel. Quem disse que o presunto de parma veio? Que foi pago foi!

Presunto de parma do supermercado. Ficamos só na vontade!

Rumo a Veneza!

18 maio, 2011

1 dia e meio em Florença


Segundo a mamãe, a viagem de Roma a Florença teria duração de 1 hora e 35 minutos de viagem. Não sabemos porque durou umas 4 horas. Descemos na estação ferroviária com muito frio e choviscando. Não lembrava nada a Roma. O hotel que ficava a "100 metros" da rodoviária fizemos em 30 minutos caminhando. Não bastasse isso, a recepção do hotel ficava no segundo andar. Papai e mamãe ahcaram que era pertinho e resolveram subir de escada ao inves de pegar o elevador. Resultado: subiram 97 degraus.

Aviso na porta do elevador, que eles só leram a primeira parte.
Já eram quatro da tarde quando fomos almoçar. Eu resolvi pedir um risotto a la fiorentina. Que arrependimento! Sair do Brasil para comer arroz com carne moída. Juro! Não acreditei quando veio. Que decepção! Até o arroz era igual o nosso.

Risotto a la Fiorentine
No dia seguinte, comi uma foccacia com presunto de parma cru, mozzarela de bufula e pesto. Maravilhoso!
Caminhamos o dia todo pela cidade, que por sinal, é encantadora. Eu compreu um camafeu para mim. Lindo! As jóias daqui são cada uma mais linda que a outra. Nunca vi tanta loja e fábrica de couro, nem no sul nem na Argentina. É couro para tudo em quanto é lado. Ah, e muiiiiito brasileiro. O engraçado é que eles têm negócios ali. Devem estar regularizados. Impressionante!
Nossa, na França banheiro público é de graça. Na Itália são carissimos. Não existe banheiro público, nem se você for tomar cafezinho no boteco da esquina. Só pagando para entrar no museu, 5 euros. Mas valeu!
Como diz o papai: "foi uma mijada com um resultado cultural excelente"! 


Sorveteria em Florença

Fomos jantar na Trattoria Al Trebbio. Super recomendada. Estava uma delícia. Tomamos um vinho, que já nem me lembro mais de qual. Temos tomado vinho direto. É mais barato que refrigerante e água. E quem conhece minha família por parte de pai, sabe que alguns vinhos costumam "pegar" a cabeça. Até hoje nenhum "pegou" o papai. Ele está nadando de braçada!



Ravioli gratinati alla gorgonzola
 
Spaghetti alle vongole

Eu e a mamãe pedimos um cantucci com vinho santo, sobremesa típica Toscana. Cantucci é um biscoito de amêndoas bem seco. Fica perfeito quando molhado nesse vinho de sobremesa.

Cantucci con el vin santo
Desistimos de ir a Pisa por motivos de horários dos trens e fomos rumo à Comacchio, cidades dos meus antepassados.

16 maio, 2011

2 dias em Roma

Chegamos à noite e fizemos check-in no hotel. Pela foto na internet parecia tão romântico... Era sim bonitinho, só que na internet não citava a falta de elevador (ficamos no 3º andar) e nem o tamanho "picolo" do quarto. Fomos jantar num restaurante legal perto do hotel. A comida estava gostosa mas a observação vai para o fato de que o banheiro fica dentro da cozinha e é também utilizado pelos cozinheiros.

Munidos para a enfrentar a fila do Vaticano
1º dia - Roma estava muito quente. Não estávamos esperando esse calor todo não. Principalmente porque fomos ao Vaticano e a fila estava quilométrica. Nem a fila para sobir a torre Eiffel no verãozão fica tão comprida. Então resolvemos voltar um pouco e nos munir de água e chápeu. Visitamos museu do Vaticano: a sala dos mapas e a Capela Sisitna. Realmente lina e imperdível!

Um dos mapas da sala dos mapas
Finalmente fomos almoçar perto do Vaticano. Acreditem ou não, mas fomos enganados na porta de um restaurante pelo dono. Entramos e quando percebemos o golpe, resolvemos pagar a água e ir embora. O dono chegou já gritando com a garçonete que recebia nosso dinheiro e começou a gritar com a gente e de todo o italiano que ele berrava entendi ele nos mandando tomar no cu para quem quisesse ouvir. Isso é glamour?
Fomos ver o Palácio Santo Ângelo a beira do Rio Tevere. Mas o cansaço e o preço nos impediram de subir até o topo. Caminhamos até a Piazza Navona, que tem três fontes e a Embaixada do Brasil. Tomamos sorvetes maravilhosos. Aproveitando o nosso Roma Pass, pegamos um busão até a "termini". Fomos mais expremidos do que sardinha enlatada. Pelo que vi todos os outros ônibus estavão do mesmo jeito. Que inferno! O transporte público em Roma é uma droga! Só tem duas linhas de metrô e os ônibus são desse jeito.

2º dia - Realmente isso é Itália. Glamour zero! Um café da manhã que nem era para ser comentado aqui, era para ser trivial... Bom, hoje a porta estava estragada. Emprovisaram e fizeram uma "escadinha" pela janela para entrada e saída de hóspedes.
Papai saindo da sala dépois do café da manhã
Visitamos o coliseu. O que posso dizer: uma das 7 maravilhas do mundo!



Uma vitrine de sorvetes
Fato engraçado: Fizemos amizade com umas argentinas na fila de entrada quando elas me pediram para dar uma olhada na câmera fotográfica delas. Eu não soube resolver o problema e recomendei que levassem à uma assistência técnica. Entramos no Coliseo separadas e já quase na saída nos encontramos novamente. Adivinhem! Não é que ela encontraram assistência técnica japonesa (turistas japoneses) dentro do coliseo! rsrsrsrs Consertaram a câmera dela.
Fomos à Piazza Bologna, linda e grande. Fomos a Fontana de Trevi. E a outros lugares que já não me lembro mais.
Uma das pizzas que comemos em Roma
Passeio pelo grande parque em Roma
Resumo de Roma: 
Nunca vi tanto turista junto na minha vida. Nem conseguimos tirar fotos boas de tantos turistas em volta.
Roma é linda, pena que os italianos moram nela. 
A comida italiana é maravilhosa, mesmo comprando um pão um queijo e alguns frios na padaria, já se faz uma "senhora" refeição.
O serviço em restaurantes é péssimo. É um absurdo cobrarem 12% de taxa de serviço!
Ah, já ia me esquecendo! Fomos assaltados no hotel. A mamãe não só já tinha feito a reserva, como já tinha pago tudo. Ao fazer o check-out........ um "assolto" do governo. É mole?
Rumo à Florença!
Desculpem os erros ortográficos, mas tenho escrito à noite, com sono e cansada. Bjcas a todos!

14 maio, 2011

3 dias em Paris

Nós chegamos dia 9 em Paris e tinhamos uma passagem de ida para Roma só daqui a 3 dias, pois tinha que resolver a inscrição na escola de cozinha (RESOLVIDO!).

1ª noite - Fomos comer um típico crêpe frânces. Não são esses enjoativos que encontramos nos carrinhos perto de pontos turísticos não! Crêperie de Pontivy - 29, avenue du Maine, ao pé da Torre de Montparnasse. Os crepes são enormes. A dica é pedir um crepe salgado e um doce para duas pessoas e dividir. Os crêpes doces são maravilhosos!

2º dia - Fomos até a LeNôtre, uma das escolas de confeitaria mais famosas do mundo. Aproveitamos que minha amiga francesissima tinha tirado o dia para passar com a gente, porque eu sabia que era em outra cidade e o caminho um pouco confuso. Foi tão confuso que o que era para fazermos em 1 hora... saimos da estação de trem às 11:00 e chegamos às 15:00. Visitamos metade da França! rsrsrs brincadeirinha. Mas que andamos para caramba de metrô, trem, a pé e ônibus, uff...
Energia gasta... tinhamos que repôr! Fomos jantar no restaurante Les Batignolles que fica na esquina da rue des dames e da rue des batignolles. É o restaurante melhor custo benefício que eu conheço em Paris. O cardápio super requintado com "formule" a 18 euros (entrada+prato ou prato+sobremesa). Um espetáculo!

Pratos do restaurante Les Batignolles
3º dia - Fui até a Gregoire Ferrandi, escola de cozinha na qual desejo estudar desde o ano passado, conversar com a coordenadora. Fiz minha inscrição no curso de cozinha e fiz reserva para almoçarmos no restaurante no dia seguinte. A noite fomos jantar com alguns amigos num restaurante algeriano um belo cuscuz.
Garçom do restaurante algeriano servindo um maravilhoso chá de menta


4º dia - Ai... o almoço na escola. Definitivamente quem vai a Paris tinha que ir comer nesse restaurante escola da Gregoire Ferrandi, na Câmara de Comércio de Paris, metrô St Placide. Paga-se 25 euros e bebidas a parte, mas a bebida foi super barata, tomamos aperitivos e água e a conta para 3 pessoas deu 80 euros. No menu vem o amuse bouche (um raviole numa tacinha), que todos ganham igual. Depois 3 sequências de pratos com duas opções cada: o primeiro de ave sempre com foie gras, o segundo de peixe (maigre ou rouget), o terceiro de carne (porco ou cordeiro). Sobremesas diversas.

Entradas de aves com foie gras


 
Maigre com linguine de vongole
Rouget com legumes jovens

Costeleta de cordeiro
Porco com batatas
Pegamos o avião para Roma!