“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.”

Amyr Klink

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24 maio, 2011

1 dia e meio em Veneza

Ficamos hospedados em Veneza Mestre. Pegavamos um ônibus e depois os famosos vaporetos para nos locomover pelas águas. Veneza está abarrotada de turistas. Não somente deles, mas de lojinhas de lembrancinhas e de produtos de Murano. Não conseguimos apreciar a cidade. As lojas dominaram e suas tendas nos impedem de ver os prédios antigos.


Veneza e suas vendinhas intermináveis
 Um passeio de gôndola? 100 euros! Pensei: quem vai pagar 100 euros?. Pois havia engarrafamento de gôndolas. Uma atrás da outra. É tudo extremamente comercial. Não lembra nada a Veneza que vejo nos filmes. Fomos a Murano e vimos como fazer os famosos artigos de vidro. Você quer ver? 5 euros para 10 minutos de apresentação. Ah e o banheiro inflacionou! O palácio Ducale, na praça de San Marco, 14 euros a entrada. Há banheiro público aqui, 1,50 euro, mas tem hora para fazer xixi, na teoria é de 10:00 as 19:00. Na prática.... chegamos lá 18:40 e... ai, ai!


Tráfego de gôndolas
 Na praça San Marco tentamos nos sentar no famoso e elegante Café Florian, aberto desde 1720, mas o cafezinho a 6 euros/R$15,00 só depois que eu ganhar na loteria.
Imperdível: Fuori Menu perto do Rialto. Comemos calzones maravilhosos. A massa deles era perfeita! Tomamos uma salada de frutas com yogurte. Uma delícia! Nunca tomei um yogurte tão gostoso. Percebi que esse lugar é frequentado pelos nativos. Super recomendo!
Uma coisa interessante são as massas negras, com tinta de lula. Eu só conhecia a maneira de tingir a massa. Aqui eles colocam o corante é no molho. Primeiro, achei super diferente. Depois vi que não é nada prático. A boca dos comensais fica preta. É mil vezes pior do que um açaí.

Papai se lambuzando com o macarrão de tinta de lula
No geral, fomos embora bastante decepcionados. Meus pais que conheceram a cidade há 30 anos e eu que fui pela primeira vez e esperava bem mais.
Rumo à riviera italiana!

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