“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.”

Amyr Klink

Pesquisar este blog

03 março, 2010

Dupla Cidadania!

Enfim.... os dois passaportes em mãos. O vermelhinho demorou mas chegou. Paris, aqui vou eu! Faltam apenas 6 dias. É contagem regressiva!
Muitos não sabem, mas o passaporte italiano é a minha porta de entrada em praticamente toda a Europa. Além do cidadão da União Européia (infelizmente!) ter tratamento melhor do que o cidadão de outros países, poderei trabalhar legalmente. Sem contar que o passaporte italiano tem validade de 10 anos, enquanto que o brasileiro apenas 5. Essas são apenas algumas das vantagens que tenho conhecimento. Acabei de conseguir a cidadania, então ainda estou me informando dos direitos e deveres de uma cidadã italiana.
O sobrenome da minha família que me deu esse direito é Fantini, por parte da minha avó, mãe da minha mãe. Meu bisavô veio de Comacchio na Emiglia-Romana para Oliveira. Depois de mais de 20 anos que minha mãe fez o pedido aqui em Belo Horizonte, finalmente ela conseguiu comprovar a descendência. Como o pedido foi feito há muito tempo, nos passaram na frente de toda uma lista e a cidadania caiu no meu colo na hora mais apropriada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário