“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.”

Amyr Klink

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07 fevereiro, 2010

Importância dos taxistas para o turismo e os restaurantes

Hoje estava pensando sobre as viagens que já fiz, nos restaurantes que já fui em cidades do Brasil e de outros países e, não sei por que, me vieram à cabeça os taxistas. Como eles são fundamentais para o turismo das cidades e, na minha área, para os restaurantes. Eu não sou muito de fazer programa de turista. Uma prova disso é o fato de que eu gosto de morar nas cidades para realmente poder conhecer a cultura, costumes e me misturar com o povo dali. Isso me fascina! Então quando quero comer ou ir à algum lugar sempre pergunto para pessoas na rua, garçons e taxistas. Mas normalmente com taxistas eu tento ter uma conversa mais comprida e dependendo eu aceito ou não a sugestão. Recepção de hotel nem pensar.

Como os taxistas são importantes! A receptividade, o papo da maioria (ficamos por dentro do que está acontecendo), recomendações do que fazer, do que comer, de onde ir... Entretanto, alguns agem de má fé aproveitando-se da ignorância dos turistas e do momento, onde tudo parece ser “lindo”, e conseguem persuadi-los e levá-los aos restaurantes e outros lugares mais convenientes.

Não se espantem se souberem de "parcerias" de hotéis e taxistas para levar os clientes aos restaurantes. A grande maioria dos turistas aceita as recomendações sem pesquisar mais a fundo se são boas ou não. E isso é perigoso dependendo da filosofia do restaurante. Algumas cidades são tão abarrotadas de turistas (devo especificar aqui turismo à laser, pois existem diversas finalidades de turismo) do mundo inteiro e que normalmente visitarão a cidade uma única vez. Esse público em particular não tem memória, não irão voltar ao restaurante, não irão indicar o restaurante e se passarem mal com a comida não saberão quem foi o responsável porque comem na rua o tempo todo. Resultado: entre vários riscos, o de uma infecção intestinal ou de uma decepção com o restaurante.

Definitivamente, o taxista é uma peça crucial! Chega a ser o responsável, quando bem instruído e bem intencionado, por um retorno dos turistas à cidade e, mais além, à aquele restaurante em especial.

Vai aqui então um apelo, de uma turista e profissional da restauração, aos taxistas do mundo todo: que se mantenham informados, bem intencionados e orgulhosos com a profissão que exercem!

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