Lombo com molho de laranja, mostarda, mel e gengibre
Registro da minha caminhada gastronômica: historico de viagens, escolas de cozinha, receitas, livros, restaurantes, eventos, dicas, curiosidades... Bem vindo ao meu mundo!
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.”
Amyr Klink
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30 novembro, 2010
LOMBO COM MOLHO DE LARANJA, MOSTARDA, MEL E GENGIBRE
Lombo com molho de laranja, mostarda, mel e gengibre
24 novembro, 2010
Aprendendo das Cozinheiras - Rubens Alves
Interessa-me mais o prazer que aparece no rosto curioso e sorridente de alguém que tira a tampa da panela, para ver o que está lá dentro. Minhas cozinhas, em minhas fantasias, nada têm a ver com estas de hoje, modernas, madeiras sem a memória dos cortes passados e das coisas que se derramaram, tudo movido a botão, forno de micro-ondas, adeus aos jogos eróticos preliminares de espiar, cheirar, beliscar, provar, perfurar... Tudo rápido, tudo prático, tudo funcional. Imaginei que quem assim trata a cozinha, no amor deve ser semelhante aos galos e galinhas, quanto mais depressa melhor, há coisas mais importantes a se fazer. Como aquele vendedor de pílulas contra a sede, da estória do "Pequeno Príncipe". Ir até o filtro é uma perda de tempo. Com a pílula elimina-se a perda inútil. “E que é que eu faço com o tempo que eu perco?" — perguntou o Principezinho.
"...Você faz o que quiser", respondeu o vendedor." — Que bom! Então, é isto o que vou fazer, ir bem devagarzinho, mãos nos bolsos, até a fonte, beber água..."
Quero voltar à cozinha lenta, erótica, lugar onde a química está mais próxima da vida e do prazer, cozinha velha, quem sabe com alguns picumãs pendurados no teto, testemunhos de que até mesmo as aranhas se sentem bem ali.
Nada melhor que o contraste. A sala de visitas, por exemplo. Lá no interior de Minas, faz tempo. Retrato silencioso oval do avô, na parede; samambaia no cachepô de madeira envernizada; porta-bibelôs; as cadeiras, encostos verticais, 90 graus, para que ninguém se acomodasse; capas brancas engomadas pra que nenhuma cabeça brilhantinosa se encostasse; os donos dizendo em silêncio "está mesmo na hora", enquanto a boca mente dizendo "ainda é cedo", na hora da partida, junto com as recomendações á tia Sinhá (porque toda família tinha de ter uma tia Sinhá). Aí a porta se fechava, e a vida recomeçava, na cozinha...
A porta da rua ficava aberta. Era só ir entrando. Se não encontrasse ninguém não tinha importância, porque em cima do fogão estava a cafeteira de folha, sempre quente, para quem quisesse. Tomava-se o café e ia-se embora, havendo recebido 0 reconforto daquela cozinha vazia e acolhedora. Eu diria que a cozinha é o útero da casa: lugar onde a vida cresce e o prazer acontece, quente... Tudo provoca o corpo e sentidos adormecidos acordam. São os cheiros de fumaça, da gordura queimada, do pão de queijo que cresce no forno, dos temperos que transubstanciam os gostos, profundos dentro do nariz e do cérebro, até o lugar onde mora a alma. Os gostos sem fim, nunca iguais, presentes na ponta da colher para a prova, enquanto 0 ouvido se deixa embalar pelo ruído crespo da fritura e os olhos aprendem a escultura dos gostos e dos odores nas cores que sugerem o prazer...
Cozinha: ali se aprende a vida. É como uma escola em que o corpo, obrigado a comer para sobreviver, acaba por descobrir que o prazer vem de contrabando. A pura utilidade alimentar, coisa boa para a saúde, pela magia da culinária, se torna arte, brinquedo, fruição, alegria. Cozinha, lugar dos risos...
Pensei então se não haveria algo que os professores pudessem aprender com os cozinheiros: que a cozinha fosse a antecâmara da sala de aulas, e que os professores tivessem sido antes, pelo menos nas fantasias e nos desejos, mestres-cucas, especialistas, nas pequenas coisas que fazem o corpo sorrir de antecipação. Isto. Uma Filosofia Culinária da Educação. Imaginei que os professores, acostumados a homens ilustres, sem cheiro de cebola na mão, haveriam de se ofender, pensando que isto não passa de uma gozação minha.
Logo me tranqüilizei, ouvindo a sabedoria de Ludwig Feuerbach, a quem até mesmo Marx prestou atenção: "O homem é aquilo que ele come". Abaixo Descartes. Idéias claras e distintas podem ser boas para o pensamento. Também bombas atômicas e as contas do FMI são boas para serem pensadas. Só que não podem ser amadas, não têm gosto e nem cheiro, e por isto mesmo a boca não as saboreia e não entram em nossa carne.
Imitar os que preparam as coisas boas e ensinam os sabores...
A primeira lição é que não há palavra que possa ensinar o gosto do feijão ou o cheiro do coentro. É preciso provar, cheirar, só um pouquinho, e ficar ali, atento, para que o corpo escute a fala silenciosa do gosto e do cheiro. Explicar o gosto, enunciar o cheiro; pra estas coisas a Ciência de nada vale; é preciso sapiência, ciência saborosa, para se caminhar na cozinha, este lugar de saber-sabor. Cozinheiro: bruxo, sedutor. "— Vamos, prove, veja como está bom..." Palavras que não transmitem saber, mas atentam para um sabor. O que importa está para além da palavra. É indizível. Como ele seria tolo se avaliasse seus alunos por meio de testes de múltipla escolha. É assim com a vida inteira, que não pode ser dita, mas apenas sugerida. Lembro-me do mestre Barthes, a quem amo sem ter conhecido, que compreendia que tudo começa nesta relação amorosa, ligeiramente erótica, entre mestre e aprendiz, e que só aí que se pode saborear, como numa refeição eucarística, os pratos que o mestre preparou com a sua própria carne...
A lição dois é que o prazer do gosto e do cheiro não convivem com a barriga cheia. O prazer cresce em meio às pequenas abstenções, às provas que só tocam a língua... É aí que o corpo vai se descobrindo como entidade maravilhosamente polimórfica na sua infindável capacidade para sentir prazeres não pensados. Já os estômagos estufados põem fim ao prazer, pedem os digestivos, o sono e a obesidade. Cozinheiros de tropa nada sabem sobre o prazer. A comida se produz às dezenas de quilos. Pouco importa que os corpos sorriam. Comida combustível. Que os corpos continuem a marchar. Melhor se fossem pílulas. Abolição da cozinha, abolição do prazer: pura utilidade, zero de fruição.
"— Estava boa a comida?"
"— Ótima. Comi um quilo e duzentas gramas..."
Equação desejável, pela redução do prazer à quantidade de gramas. Não deixa de ser uma Filosofia... Como aquela que desemboca nos cursinhos vestibulares e já se anuncia desde a primeira série do primeiro grau. Não se trata da erotização do corpo. Para a engorda tais sensibilidades são dispensáveis. Artifício na criação de gansos, para a obtenção de fígados maiores: funis goelas abaixo e por ali a comida sem gosto. Afinal, por que razão o prazer de um ganso seria importante? Seus donos sabem o que é melhor para eles... Vi nossos moços assim, funis goela abaixo, e depois vomitando e pensando o seu vômito. A isto se chama ver quantos pontos se fez no vestibular...
Entendem por que eu queria uma filosofia culinária de educação? É que temos tornado os criadores de ganso como modelos...
Texto extraído do livro “Estórias de quem gosta de ensinar – O fim dos vestibulares”, Ars Poética – São Paulo, 1995, pág. 133.
19 novembro, 2010
24 outubro, 2010
Le Grand Larousse Gastronomique
19 outubro, 2010
Leitura indispensável para quem quer fazer um curso de gastronomia
03 outubro, 2010
Café Gourmand
27 setembro, 2010
Peixe e Leite: causam doenças quando cozidos juntos!
Cozinha não tem jeito, aprendemos coisas novas todos os dias. Esses dias, numa conversa informal com o chef, de origem indiana, do restaurante L'Atlantide em Paris (restaurante de peixes) descobri que ele nunca serve peixe com molho a base de leite ou seus derivados. Achei extremamente estranho, pois imaginem, por exemplo, deixar de comer um peixe ao molho de vinho branco. Básico!
Ele me contou que um dia um cliente entrou na cozinha e disse que a mistura de peixe e derivados do leite causa doenças quando cozidos juntos. Achei uma tremenda besteira e prometi a ele que iria pesquisar sobre isso.
Resultado da pesquisa: o cliente com certeza era um judeu!
Por motivos históricos, os judeus que se concentraram na França e Alemanha foram chamados de ashkenazim, alemão em hebraico; e os judeus da Espanha, norte da África e Oriente Médio de sefaradim, que quer dizer espanhol. Esses dois grupos se dividiram por causa das discussões sobre o Halachá, conjunto das leis da religião judaica. Uma das particularidades alimentares dos judeus é a relação peixe e leite. Entre os judeus sefaradim há o costume de não ingerir peixe com laticínios e quando servidos em uma mesma refeição, são servidos em pratos e talheres diferentes. Na comunidade ashkenazi não se costuma cozinhar peixe com molhos à base de leite, manteiga e creme de leite; salvo o queijo, como por exemplo pizza de atum, que é permitida.
Como esse costume existem muitos outros na alimentação judaica. Hoje entendo porque na época em que trabalhava em empresa e um executivo judeu que veio do Canadá trouxe várias marmitas prontas para o Brasil, se recusando comer a comida do restaurante.
Agora só me resta explicar para o chef indiano que isso faz parte da cultura judaica e não há nenhuma comprovação científica de que a mistura de peixe e laticínios pode causar doenças.
Alguém está servido de um peixinho ao molho de maracujá? Hummm....
20 setembro, 2010
Torta de Pêra e Chocolate
15 setembro, 2010
O Regulamento do Chef
29 julho, 2010
Escolas de gastronomia na França
19 julho, 2010
Le Paradis du Fruit - Paris
Paradis Terrestre (3 sabores + 1 acompanhamento): salada, creme de abacate, pain pita de saumon, coleslaw (salada de cenoura e repolho), molho mediterraneo
Pratos de restaurantes de Barranquilla - Colômbia
14 julho, 2010
Tourte ou Tarte?
08 julho, 2010
Um plongeur que não aceita ser plongeur
Bom, plongeur para a grande maioria dos franceses significa mergulhador. Para mim e todos que trabalham em restaurante é o famoso "pianista". Não o que toca piano, mas o que fica na pia, lavando louça e panelas pesadas.
No primeiro dia que o conheci ele se apresentou como Gil, mais tarde me disse que se chama Sahid, quando fui pedir o facebook dele, me disse Mohamed Ali (detalhe... encontrei milhares desse nome no facebook, parece que é um nome bem comum na Algéria). A verdade é que hoje eu o chamo de Sahid. A história dele... ah... essa ele disse que contou só para mim e me pediu segredo. Só posso dizer que é um menino com um coração enorme e cheio de sonhos, sonhos mulçumanos. Respeito as diferenças, mas minha cabeça brasileira, por mais viajada e aberta que seja, não consegue entender essa cultura tão diferente.
Eu falei que meu plongeur é engenheiro? Sim! Pasmem!
Ah, desculpe, Sahid, esqueci que você não quer ser plongeur (ele fica bravo!). Como além da lavação ele também faz as saladas, ele gosta de ser chamado de "commis de cuisine" (auxiliar de cozinha).
Bom, o ritmo de trabalho do meu commis é diferenciado (rsrs), tout doucement. Ele dá volta em torno dele mesmo e acaba por gastar 1 hora para ajudar a garçonete a varrer o salão e colocar as cadeiras para fora, mais 1 hora para lavar a louça do dia anterior que ele não deu conta, e lavar o alface? e cortar o tomate? ah, isso ele começa 12:30. A sorte é que não temos muito movimento esse horário, quando temos, ele atola! A verdade é que ele pensa demais para um serviço braçal e morcega muito também! Parece um pesadelo para quem está de fora lendo, mas ele é engraçadissimo. Arregala os olhos e fica parado sem saber o que fazer. Só pensando!
Essa está sendo a primeira experiência dele em cozinha. Quando ele chegou em Paris trabalhou em uma montadora de automóveis e teve um acidente. Esqueceu a mão na máquina e perdeu uma parte do dedo. Não sei como nem onde, ele passou por uma cirurgia e acho que não foi bem feita (ilegal, sem seguro saúde, provavelmente foi no médico mais barato), pois hoje ele tem caimbras horrendas em todo o lado direito, braço e perna. Se tivesse passado por um médico do trabalho aqui na França nunca teriam autorizado a trabalhar em cozinha. Ele não pode carregar peso, nem trabalhar muitas horas em pé. Muito triste para um menino de 23 anos.
Bom, tudo isso foi para vocês visulaizarem um pouco a pessoa de quem eu estou falando e poderem rir comigo de alguns fatos engraçados no restaurante.
Caso número 1 - Pedido de duas bananas splits.
Ba: Duas bananas, por favor.
Sahid: Não tem bananas.
Ba: Sim! Eu vi ontem. Procure!
Sahid: Elas estavam podres, eu joguei no lixo.
Ba: Quando você jogou? Você abriu as bananas e verificou?
Sahid: Não, elas estavam pretas por fora.
Resultado: Me senti a prórpia Catherine Zeta Jones no filme "Sem Reservas" quando ela tirava do lixo as trufas carissimas que a sobrinha tinha jogado fora. Claro, não sou Catherine Zeta Jones, e tirava apenas duas meras bananas embrulhadas na sacola do supermercado do lixo da cozinha. As bananas estavam ótimas!
Análise: conhecimento zero sobre banana! rsrs
Caso número 2 - Preparação de salada de frutas
Ba: Por favor, pique as frutas para a salada de frutas. O outro cozinheiro já fez com você uma vez, qualquer coisa você me chama para tirar dúvidas, ok?
Sahid: Ok. Eu sei fazer, pode deixar!
Garçonete: Eu vou ajudá-lo.
Ba: Ótimo! Comecem!
De repente... um grito da garçonete.
Vocês acreditam que ele estava com um cutelo tentando cortar a manga?
Definição de cutelo: faca de lâmina retangular afiada de um só lado para cortar ossos, usada principalmente por açogueiros.
Ele não sabia que a manga tinha caroço! Imaginem! Ai, imaginem pedaços de caroço de manga na salada de fruta do restaurante.
Análise: conhecimento zero sobre manga! rsrs
Caso número 3 - Chegada de mercadoria
Quem leu meu post da Table de d'Artagnan sabe que são cinco restaurantes um do lado do outro, tudo do mesmo dono. Então quando a mercadoria chega, chega tudo junto, é um salva-se quem puder. Cada um pega o que quer. É a maior bagunça!
Numa quarta feira de manhã, tudo super tranquilo...
Garçonete: Bárbara, Bárbara, venha, venha! Mercadoria!
Eu tranquila como sou, fui com calma. Meu plongeur saiu correndo igual um doido atrás dela. No que eu cheguei lá, eles já tinham apanhado um monte de coisa e acumulado tudo na porta do restaurante para ganhar tempo, ao inves de descer para o estoque e câmara fria.
No que eu pego uma caixa de abobrinha e estou voltando, vejo a imagem do meu plongeur com toda a problemada de peso que ele não pode carregar, arrastando e correndo, ao mesmo tempo, dois sacos de batata de acho que 10 kilos cada um, um em cada mão.
Resultado: Uma caixa de beterraba (não sirvo beterraba no restaurante), 30 kilos de batata em saco (só dá para fazer gratin, haja gratin!), 0 caixas de batata (essas são a para fazer souté e fritas, que normalmente sirvo no resto), 2 caixas de pêra e uma de abacate que não cabiam na câmera fria e tivemos que doar para os outros restaurantes depois de pegar tudo correndo. Que vergonha!
Caso número 4 - Inundados por espumas
Meu plongeur que não é plongeur, faz a louça. Isso é fato! Queira ele ou não.
Nunca conheci ninguém que fale tanto, nem o David meu amigo francês fala tanto. Bom, entre fofocas e cafezinho, ele deixou a torneira aberta, enchendo a pia de água para lavar os pratos. Quando olho para a pia, a espuma do detergente que ele tinha colocado, fazia montanhas, pior que a Serra do Curral em BH. Se eu não visse, teria caido no chão e feito a maior lambança.
Apesar de tudo isso, para mim é um prazer trabalhar com pessoas como ele e a garçonete que adoro. Pessoas maravilhosas que alegram o meu dia.
01 julho, 2010
Cardápio sem preço para as damas e com preço para os cavalheiros
Bronzeado com os pés numa fonte em um parque, aula de patins, almoço maravilhoso no La Fontaine de Mars e de repente um recado na minha caixa postal para trabalhar à noite num restaurante.
Agneau et gratin de pomme
Cozinhando em Paris
25 maio, 2010
Nature Capitale - Paris
A Avenida Champs-Elysées foi toda tomada por plantas, animais de fazendas e até barraquinhas que vendiam produtos típicos da agriucultura francesa e interditada aos carros.
20 maio, 2010
Savon de Marseille
Minha queridíssima amiga Márcia, companheira dos patins, num encontro para tomar um típico chocolat chaud viennois (chocolate quente com chantilly), disse que se lembrou de mim e me deu esse mimo!
São sabonetes de Marseille. Segundo ela, como há o vinho de Bordeaux, o Camembert da Normandie... há o savon de Marseille.
Ela me deu dois aromas: flor de laranjeira, que adoro, muito usado nos doces árabes; e muguet, flor tóxica originária do Japão, e que na França no dia 1º de maio, dia do trabalhador, as pessoas dão umas as outras desejando felicidade.
Márcia, adorei! Você é um amor de pessoa.
10 maio, 2010
1ª Aula de Patins
Bom, para coroar esse dia maravilhoso fui com as meninas almoçar no Café du Trocadero. Vejam os pratos: tão belos quanto gostosos!
28 abril, 2010
Os 50 melhores restaurantes do mundo 2010
Museu do Chocolate em Paris - Choco-Story
O museu retrata os 4000 anos de história do cacau e do chocolate em palavras, imagens e em sabores. O museu conta a origem e evolução do chocolate através de uma coleção única de objetos.
1º Parte – espaço Maya
2º Parte – chocolate na Europa
3º Parte – aspecto contemporâneo do chocolate
Endereço : 28 bd Bonne Nouvelle, Paris 10ème
Metrô : Bonne Nouvelle ou Strasbourg Saint-Denis
Preço (abril de 2010) :
Adultos: 9 €
22 abril, 2010
17 abril, 2010
LA DURÉE Paris e seus macarons
As opções (chamadas pela La Durée de "perfumes") permanentes da loja são: Chocolate - Chocolate amargo - Baunilha - Café - Pétalas de Rosa - Pistache - Framboesa - Cassis violeta - Caramelo com flor de sal - Frutas Vermelhas - Flor de Laranjeira - Alcaçuz - Limão siciliano
As opções de verão: Noz de coco - Menta Glacial - Amêndoas - Limão
As opções de inverno: Especiarias & frutas secas - Castanhas - Praliné - Figo e Tâmara
Eu acabei escolhendo pistache, framboesa, caramelo com flor de sal, flor de laranjeira, castanha e limão. Todos maravilhosos, mas o meu eleito foi o de flor de laranjeira. Simplesmente divino!
08 abril, 2010
Vânia Campos Chocolateria Artesanal na TV!
Ai que chique! Primeira aparição da mamis na tv! Pena que eu já estava em Paris quando foi gravada. A reportagem foi veiculada na TV Universitária de quinta feira a domingo da semana da Páscoa.
31 março, 2010
Xarope de bordo - Le temps des sucres
Feita de uma mistura entre uma jovem seiva de Acer e xarope de bordo de sabor picante. Ágar-ágar, extrato natural de algas, é usado como agente gelificante. Particularmente popular no café da manhã, geléia de bordo surpreende numa entrada com foie gras ou como acompanhamento de carnes.
Açúcar
Obtido através de uma lenta cocção do xarope até a obtenção de uma textura sólida. Ele é em seguida triturado e peneirado segundo a granularidade desejada. Utilizado para adoçar iogurtes, crepes, café ou ainda na preparação e decoração de sobremesas diversas. É ótimo para realçar o sabor de molhos e é particularmente apreciado para dourar carnes.
Manteiga
Deve esse nome à sua textura característica, é obtida a partir da simples ebulição do xarope de bordo e em seguida batida à frio. Ela se revela uma delícia com pães e croissants. Um grande clássico! É interessante também com crepes doces.
Diz-me o que comes, dir-te-ei quem és!
No momento estou me aventurando nesse livro. Já tem um tempo que eu queria lê-lo, mas estava esperando chegar a Paris e comprá-lo na língua original, francês. Agora a questão é... vou entender todo esse francês?
Bom, com muita mas muita paciência tenho certeza de que terei que lê-lo duas vezes. Uma primeira para entender o significado maior, passando por cima de tudo o que eu não entendo, o que digamos deve ser uns 50% para ser bem boazinha. Uma segunda, depois da primeira iniciativa para entender realmente o livro e pegar dessa vez todos os detalhes.
Afinal de contas temos sempre que começar por alguma coisa, né! "Fisiologia do gosto" é um clássico. Uma leitura imperdível para os amantes da gastronomia.
24 março, 2010
Aprender Francês em Paris
Estudar Gastronomia em Paris
20 março, 2010
Páscoa na França
17 março, 2010
Crepe au Fromage
13 março, 2010
Pão Francês, Queijo Camembert e Presunto
Bisous à tout le monde !!!